sexta-feira, 11 de março de 2011

Pensando em ...

... Montanha Russa
ouvindo : Gosto Tanto - Leo Verão ♪

Oi todo mundo. Sabe quando um frio estranho parece se apoderar da sua nuca e você sente que seu estômago, ao invés de estar onde deveria, resolveu dar uma voltinha até seus pés com borboletas voando? Quando um simples passar de caixinha de doce faz dedos se roçarem e você sente como se aquela pele macia tivesse deixado uma digital queimando em você? Quando você sente vontade de rir com essa pessoa, de gritar com ela, de chorar com ela? Quando você sente tudo isso... o que você faz com esse sentimento?
É difícil querer alguém, muito mais do que querer algo. Normalmente, “algo” sempre pode ser buscado e conseguido: seja porque você quer ser a melhor profissional no que faz, tirar uma nota incrível, comprar uma casa, ajudar velhinhos, saber tocar algum instrumento. Qualquer uma dessas coisas, desses algos, você consegue se você se esforçar e realmente colocar força, garra e seu tempo nisso. Mas, quando você quer alguém, as coisas fica mais complicadas. Uma pessoa não se compra – nenhum cheque paga a aposta de ter seu coração na mesa. Esse seu coração que não bate mais no peito, mas sim na boca; ele quer pular para fora, dizer mil coisas, calar outras duas mil. Mais que tudo, ele quer sentir a outra pessoa, ser acolhido, ouvir que és querido também. Podem falar que é questão de jogar charme, ser bonita, inteligente, engraçado, se dar bem com a mãe ou gostar de futebol. Nada disso de fato importa quando o que comanda é seu coração. 
O coração é totalmente cego. Não precisa que a pessoa querida seja rica, bonita ou até inteligente. Quando você gosta, você gosta. Quando quer, quer. Sem motivo aparente. Pode ser porque essa pessoa tem um cheiro de canela que, cada vez que você sente, tem vontade de abraçá-la só para poder sentir melhor. Se ela sabe fazer malabares com pedrinhas. Ou porque ela sabe tocar sua música favorita de todos os tempos, que quase ninguém conhece, e com uma forma que faz o seu estômago dar outra voltinha indesejada. Porque quando você olha dentro dos olhos dela você vê tantas emoções e expressões que sente que poderia passar cada segundo dos próximos meses só tentando descobrir o que cada uma é; e feliz por nunca chegar ao fim. Existem outras pessoas que querem você, outros que vão achar que, porque você faz piadas ou entende de algum assunto, é a pessoa mais querida. Mas, quando não se tem a irracionalidade, não significa nada. Não dá para fazer nada. 
Quando você fica distante, você olha esse alguém e quer muito. Sem saber se é querido de volta, sem saber como fazer parar. E, se você está esperando que no final do post eu dê uma brilhante conclusão ou ideia do que fazer com o sentimento, vou ter que te desapontar: eu não faço a mínima idéia do que fazer com isso dentro do meu peito ou dentro do seu. Eu só sei o que se tem vontade de fazer. Querer alguém é complicado – é dar o suficiente de si mesmo para alguém, dar o bastante para eles quebrarem todo seu coração. Porém, existe a chance deles fazerem exatamente o oposto. Arriscar tudo, quem consegue? Não sei. Só sei que, enquanto meu estômago parece uma montanha russa, eu tomo chá com canela e penso no que fazer. Mais do que isso, no que outra pessoa iria fazer. 



 


sexta-feira, 4 de março de 2011

Pensando em ...

 ... em balanços

ouvindo: Cássia Eller - Por Enquanto. ♫



* Oi todo mundo! primeiro queria pedir desculpa por ter ''abandonado'' o blog, na verdade passei a semana inteira pensando em como formar minhas ideias. Prometo melhorar nisso!

Desde pequena sempre adorei brincar de balanços, talvez seja o meu favorito rs! Mas nunca consegui soltar uma das mãos No entanto, sempre tentei ir ao mais alto que eu podia. Acho que eu sempre quis voar em mãos dadas em algo,me peguei pensando nisso em varios momentos essa semana, inclusive eu acho que tem algo mais atrás desse pensamento que  eu mesma não consigo enxergar.Sabe aquela estatua grega onde a mulher não tem cabeça, mas tem asas? Acho que ainda não perdi a cabeça o suficiente para ganhar as asas; ainda preciso me segurar. 

Um dia, acho que talvez eu solte uma das mãos. Ou consiga pular do alto do balanço, como algumas crianças fazem. Duvido da ultima parte, mas sinto que a primeira vai chegar – talvez mais rápido do que eu estou prevendo. No fundo, percebo que asas vem de fé e sentimentos e que a cabeça vem da lógica e emoções; sim, juntas.

Uma vez, com uma pessoa, eu consegui só ter fé e sentimentos – mas não tinha nada para me segurar no balanço. Eu cai, e acho que foi esse meu medo desde pequena. Hoje eu voltei para o brinquedo, para esse jogo de dar o impulso para chegar mais alto, alcançar os céus. A próxima vez que eu conseguir ter asas, eu sei que vai ser com alguém que vai criar asas ao meu lado para poder soltar as cordas; e poder esquecer quando nada me segurou.